quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

O Paganismo Natalino e os Anos 2000

E mais uma vez estamos em fins de Dezembro. A época mais terrível do ano. As tais 'festas de fim de ano' são uma pertubação na minha vida pacata e conservadora. Vou começar falando do Natal.

O Natal é, seguido da Páscoa, a comemoração mais escrota do ano. Cara, ODEIO O NATAL. Poderia muito bem ser um daqueles vilões de filmes de papai noel da sessão da tarde.
"Você é mau, odeia o natal. *fung*"
É tipo isso. Essa festa já perdeu completamente as suas virtudes, e todos nós sabemos disso. Comemora-se o nascimento de Jesus (que aliás não nasceu em dezembro, ou seja, uma escrotisse dentro da escrotisse), embora ninguém mencione seu nome. Ateus, satanistas, comunistas e todo o tipo de não-cristão não deveriam comemorar o Natal, mas o fazem.
Mas isso seria com o Natal cristão. O que rola hoje é o Natal pagão.


Quer coisa mais pagã do que um velho lendário residente do Polo Norte que, com a ajuda de DUENDES, renas e trenós voadores, distribui presentes à todas as crianças do mundo que se comportaram bem durante o ano enquanto todos se reúnem em volta de árvores decoradas? Pois é só disso que lembramos quando o assunto é Natal.
Mas não se esqueçam de que, além de pagão, o Natal é fundamentalmente comunista. Esqueçam a história de que o Papai Noel é criação da Coca Cola, as evidencias não podem ser ignoradas.

Minha ira pelo Natal é alimentada pelos comerciais, pelo mito do 'espírito natalino' e, principalmente, pela minha ausência de presentes. Se eu ganhasse coisas fodas, talvez estivesse feliz no meio dos entusiastas do paganismo natalino. Esse ano ganhei meias. lol, parece até uma piada de Natal.

Saindo do dia 25 para o dia 31. Estou tentando escrever esse post há muito tempo, mas realmente não quis deixá-lo para 2010. Quero que esse seja meu último manifesto do ano de 2009 e, mais importante, da década de 2000.
Poucas pessoas estão parando pra pensar que amanhã colocaremos os anos 2000 (entenda-se a década) no passado, apenas para ser lembrado, assim como os anos 90, 80 e etc.
Isso me faz pensar.. Qual terá sido o legado da década? Como será lembrada? Como serão as festas utilizando 'os anos 2000' como tema? Do que sentiremos saudades durante os momentos de nostalgia? Do que vamos nos envergonhar quando acharmos aquela foto velha?

Eu não tenho a resposta de nenhuma dessas perguntas. Só saberemos com o tempo. Selecionei algumas coisas que na minha opinião marcaram a história da década:
-O 11 de setembro. Obviamente, foi o marco que separou o século XX do século XXI.

-A guerra do Iraque. Conflito que, na minha opinião, começou a evidenciar o declínio político dos Estados Unidos.

-Fim do mundo em 2000. Quem é que não teve medo? (sem imagem lol)

-Aquecimento Global. Não se fala nada além dele. Não se faz nada para pará-lo.

-Belicismo norte-coreano/iraniano. Tremendo com a estabilidade regional.

-O Brasil em evidência. Crescemos e aparecemos.
                                    
-O crescimento predatório da China.

-Islamismo se expande. O terrorismo também.

-Bolivarianismo. Socialismo do século XXI?

-O boom da internet. Redes sociais, crime virtual, flashmobs e o twitter.



Caralho, cansei. Ainda faltam muitas coisas, mas preferi reunir tudo numa imagem só lol


Parte disso ficará completamente no passado, enquanto o resto marcará para sempre o nosso futuro. 

Que frase bonita para se terminar um post :D
Denunciem, bandiputo.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

2012: O Ano da Vitória Comunista

Wazup. Como já foi esclarecido no post anterior, fiquei sem postar um (bom) tempo graças ao PAS.
"Estudando? *fung*"
Jamais. Há anos perdi a capacidade de estudar, embora as boas notas, não se sabe por que, continuam vindo. Com esse PAS não foi diferente. Eu fui bem, não se sabe por que. Marquei muito. Acertei muito. Botei pra fuder, muito. Capaz que eu faça um post especialmente voltado para o dia da prova. Eu disse 'capaz'.

Pois é, estou completamente de FÉRIAS! Sabem o que isso significa? Eu sei.

Mesmo assim, já tive minha primeira experiência legítima de férias. Terça agora fui gentilmente convidado pra um cineminha em comemoração ao aniversário da Iasmin. Além do óbvio compromisso social de comparecer, aceitei por outros dois motivos:
1° - Pra comer. Durante as férias, o IDH da minha casa cai pela metade. Não há escola, não há higiene e não há comida. É uma espécie de Cyber Etiópia: tem banda larga mas não tem almoço.
2° - Não estava disposto a perder novamente a chance de sair da mesmisse da figura anterior.
Aceitei, mesmo sabendo que era o filme 2012. O que eu tenho contra 2012? Bom, nada pessoal. Ouvi muita gente dizer que ele é ruim, fraquinho, podrinho, mimimi e sei lá mais o que. Falácia comunista! Eu gostei litros. E já vou contar como foi o dia.

O passeio ainda me parecia controverso. De conhecida só havia a Iasmin. O resto era gente que eu conhecia de nome, além de pessoas desconhecidas e o infame namorado da aniversariante. Ainda que fosse pra estar no shopping às 17:30, essa foi mais ou menos a hora que eu saí de casa. Não foi minha intenção, eu gosto de ser pontual, mas eu não perdi nada. Chegando quase 18:00 ainda faltava metade do bando, metade essa que não apareceu. Só uma gordinha (gorda, segundo a Iasmin) chamada Mari que chegou no último minuto. Não prestei muita atenção no rosto dela, e isso me trouxe conseqüências.

Mas vamos ao que realmente interessa, o filme. Mal tínhamos entrado na sala e as garotas já começaram uma discussão ferrenha sobre o motivo do atraso da tal Mari. Falavam muito, e falavam ALTO. Táquepariu, poucas coisas me irritam tanto quanto gente falando alto no cinema, mas, como eu era o estranho no meio da turma, fiquei na minha. Começando o trailer e, posteriormente, o filme, elas desenvolveram um novo modo de discutir: falar durante as explosões, as cenas de luta e de música alta; e se calar quando cair o silêncio. Isso me lembrou uma cena do primeiro Scary Movie:


Enfim, vou REALMENTE falar do filme agora. Eu entrei naquela sala de cinema imaginando uma certa linearidade entre todos os filmes do Roland Emmerich: Uma historinha meia boca de pequenos confrontos familiares em meio a algum pandemônio global, recheado de piadinhas e ironias estranhas à situação de caos (vide Independence Day e O Dia Depois de Amanhã). Devo dizer que esse cara adora destruir um pouco de civilização, só precisa encontrar um pretexto pra isso. Em 2012, o pretexto é a clássica profecia Maia para o fim do mundo, traduzida no filme por um aumento da emissão de Neutritos pelo Sol, provocando a desestabilização da Crosta terrestre que começa a se mover pra onde quer. Os Maias já esperavam o complô. Sabidinhos.

De fato, o enredo por trás da destruição era uma historinha meia boca de conflitos familiares. Um escritor fracassado (me identifiquei com o cara) que ganha a vida como choffer, tem dois filhos de um casamento anterior e uma ex-esposa casada com um cirurgião plástico que parece ser melhor do que ele em tudo. Aí de repente o mundo acaba. Esquisito, não?
Tirando o John Cusak, o gritinho irritante da filha do seu personagem e o Gordon; essa família é completamente inútil. O que realmente importa são os russos! Caralho, eu AMO sotaque russo. Ficava a ponto de ter uma ereção toda vez que a Tamara falava. A parte em que o Yuri liga o Bentley com comando de voz consegue ser mais foda que toda a destruição do filme. Aah, falando na destruição..
Realmente, os efeitos são muito impressionantes. Pessoas mais fracas, tipo eu, não conseguem assistir a tudo aquilo sem sentir uma tremenda inquietação. Ver toda a criação humana sendo engolida pela terra e pelo mar é espantoso demais. Uma pena é que o filme mostra tanto a Terra sendo destruída que tem uma hora que você não aguenta mais ver aquela porra toda, dá vontade de gritar 'EU JÁ SEI QUE O MUNDO TÁ ACABANDO'

Outro ponto do filme que eu não gostei foi a rápida aparição de Charlie. O neo-hippie conspiracionista que descobriu toda a história do fim do munfo e mantém um programinha de rádio para tentar alertar seus ouvintes. Ele é o personagem não-russo mais foda do filme, e a sua narração ao vivo da destruição em Yellowstone é uma das melhores cenas. Um grande desperdício.

Saindo um pouco do filme agora. Lá estava eu tentando me concentrar enquanto a tal Mari não parava de fazer perguntas do tipo 'O que ele disse?!' 'Por que ele fez isso?!' 'Ai, por que tal coisa está acontecendo?!'; enquanto eu e o Henry nos revezávamos para responder. Realmente, isso era irritante. Mas eu aturei com calma, pois me vieram coisas à cabeça. Se você é um nerd nojento como eu, já adivinhou o que eu queria.
                                         
Sim, achei que poderia dar uma de amor, disfarçado de informação. Trocando olhares e pequenos atritos 'acidentais'. Estava confortável, de um jeito ou de outro ela era macia. O filme durou 2:30, esse joguete durou uns 5 minutos. Ela deve ter percebido a 'caliência' e preferiu sair de perto. Bom, pelo menos se calou. Se serve de consolo, eu me arrependeria na saída. Não posso confiar no escurinho do cinema.
O final do filme foi como todo o resto: tenso. Milionários por todo o canto lutando com desespero e selvageria por lugares nas arcas construídas pelos chineses.
Sim, os chineses. Não existe um povo mais escroto no mundo que os chineses. Só eles para apresentarem no ato um plano de salvamento para a humanidade e construírem tudo em menos de cinco anos. Ainda por cima são comunistas. Cuidado, eles SEMPRE sabem o que estão fazendo.


Bom, agora algumas considerações finais. Eu sempre imaginei o namorado da Iasmin como um cara grande, musculoso, cheio de tatuagens e piercings e um puta visual punk. Mas não, ele tem uma cara de perdedor igual a minha. Às vezes ajuda imaginar o cara pra quem você perdeu uma garota desse jeito, serve pra você encontrar uma justificativa. Iasmin, não se espante, eu não te amo
[Momento Informação sem nexo]
Mais uma coisa. Descobri que Sprite cura queimaduras. Instantâneamente. Essa vai pra minha lista de excentricidades medicinais. Heh.

Denunciem, e até 2012.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Sem posts até o PAS

Tenso demais para postar. Não denunciem, estudem.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

No Calor do Transporte Coletivo

Posso até me considerar um sujeito de sorte por não precisar (ainda) de transporte público para ir ao colégio todos os dias. Mas não sou independente do transporte comunista. Duas vezes por semana tenho que pegar um ônibus pra ir ao meu curso de Computação Gráfica e outro pra voltar. Não costuma ser alguma coisa difícil de encarar. Mas todo cidadão dependente do sistema já deve ter encarado ao menos uma vez na vida um ônibus lotado.

Hoje foi minha vez. Não que tenha sido a primeira vez mas é que eu tirei algumas conclusões a respeito do comportamento humano em um veículo lotado. Vamos narrar a situação:
-Entrei no ônibus alegre e sorridente por economizar 50 centavos na passagem, ouvindo e cantarolando 'Stillborn' do Black Label Society. Constatei com desagradável surpresa que não haviam assentos livres. Andei pelo corredor até a massa humana não permitir mais e, seguindo minha visão de ética em lugares lotados, não tentei abrir caminho em direção à saída pois só iria descer dali a muito tempo.

-Notei que a estratégia de parecer um rockeiro do mal não funciona em ônibus lotado. A técnica consiste em parecer ao máximo uma pessoa from hell, sentar completamente esparramado no banco, permitir a visão do meu colar e meu anel de caveira, deixar claro que estou ouvindo uma música muito pesada no mp3, ficar de cara amarrada e olhar com desprezo qualquer um que intente sentar ao meu lado, fazer movimentos bruscos a todo instante, tais como tocar uma bateria imaginaria e fazer uns riffs violentos na guitarra também imaginaria. Em circunstâncias normais, isso garante bons e confortáveis lugares vagos à minha volta. Num ônibus lotado, as pessoas me encoxam indiferentes à música que eu estiver cantarolando.


-Ainda no início da viagem, encontrei o Japinha da minha sala no pré-vestibular. Aqui no DF, encontrar conhecidos em ônibus é quase regra. É como se aqui só morassem três pessoas: eu, você e alguém que a gente conhece. Puxamos aquela conversa forçada de encontros inesperados: 'Iaê. Bem? Tá quente aqui, né?'. Não conversamos muito, porque uma nova remessa de pessoas me empurrou mais pro centro do ônibus.

-A partir daí fiquei cercado de gente por todos os lados. Notei que pouquíssimas pessoas compartilham da mesma visão de ética em lugares lotados que eu, pois um número impressionante de pessoas recém chegadas tentou se espremer pra onde claramente não havia espaço pra elas, sempre com aquele pedido sem graça e quase inaudível: 'Licença. Deixa eu passar aqui. Dá uma chegadinha pra lá por favor.'. Comecei a cantarolar a 'Fire It Up' com notável fúria para tentar inibir esses encoxadores sem vergonha, mas não surtiu efeito.
Depois de um tempo, tomei uma decisão radical. Virei 180° e tirei minha bunda da reta do corredor. Quem quisesse passar por mim, teria que se esfregar na minha piroca. O fluxo de gente diminuiu drasticamente frente à barreira peniana. Os passageiros do lado sem porta começaram a ficar aflitos, como se aquilo fosse um verdadeiro Muro de Berlim genital.


-O filho da puta do motorista do ônibus estava arrancando e freando bruscamente com irritante freqüência. Eu que tento ao máximo não me segurar naquelas barras de ferro de higiene duvidosa tive que me agarrar nelas com força pra não capotar em meio àquele chacoalhar de cecê. Quem me conhece sabe que sou um cara paciente e tranqüilo, mas ,depois de uma arrancada que me fez dar de cara num suvaco, eu gritei, REALMENTE gritei: 'VOCÊ TÁ DIRIGINDO UM ÔNIBUS, E NÃO UM FRIGORÍFICO, SEU ANIMAL FILHO DA PUTA!'.
Capaz que ele nem tenha me escutado. Mas as pessoas em volta começaram a botar fé que eu de fato era um rockeiro do mal. Heh.

-Já no fim da viagem, vi que era hora de ir pra perto da porta. Com alegre satisfação, olhei pra cara de cada um dos que me encoxaram pra conseguir precipitadamente seu lugar próximo a porta e estampei um pedosmile no rosto. Só disse cinicamente: 'Licença. Deixa eu passar aqui. Dá uma chegadinha pra lá por favor.' E encoxei de volta os apressadinhos.
Esse trajeto de ônibus foi quase uma aventura, devo admitir. Mas isso não me impede de elegê-lo como comunista da semana:


Agora fico por aqui. Vou passar o fim de semana ocioso devido a uma viagenzinha à Minas Gerais. Mesmo na minha ausência, denunciem com força.

sábado, 21 de novembro de 2009

Inatividade Vermelha

Meus leitores (?) devem ter se perguntado por que diabos eu não postava nada além dos trechos do meu livro inútil. Bom, tive uma semana muito cheia pra poder lembrar ativamente do blog. Minto. Minha semana foi extremamente vagabonds e eu passei 70% dela em frente ao PC, querendo realmente postar algo lível por aqui, sem sucesso.


Mas, apesar de tudo, foi uma semana proveitosa. Eu não estou de férias, na verdade. Só resolvi tirar por conta própria uns dias de folga depois das provas finais e começar mais relaxado a revisão pro PAS. E de fato deu muito certo. Estou super zen e pronto pra picaretar uns Trótskystas.
Posso dividir esses quatro dias em três pontos importantes, o que não necessariamente significa que aconteceram em ordem cronológica.

1° - Hearts of Iron II voltou a freqüentar meu PC depois de um bando de partidas fracassadas ou abandonadas. É viciante demais comandar uma nação sedenta por dominação mundial e alterar os rumos da História aos seus caprichos. E quem eu sou? 'URSS! rs *fung* 'Não, não sou a URSS. Embora já tenha sido, mas a partida foi um fracasso u_u Malditos comunistas. No momento estou jogando com a Alemanha Nazista (coincidência? Imagina o-o) para concertar os erros estratégicos do camarada Hitler e tentar deixar a História mais emocionante (tipo patrocinar golpes de Estado para tornar a Argentina e a Turquia nazistas lol). Além do III Reich, vou restaurar o Império Turco Otomano e livrar a América Latina da ameaça Bolivo-Venezuelo-Equato-Paraguaio-Comunista (Créditos ao Lucian por me alertar sobre o perigo iminente).


2° - Tenho assistido muito à Sessão da Tarde/Cinema em Casa e afins (sem sair do PC). Nada para fazer aliado à vontade de não fazer nada é a mistura perfeita para motivar um cidadão a assistir esse monte de filmes randomicos. Não é de hoje que eu me pego assistindo filmes do calibre de 'Karatê Kid (típico filme que não precisava de seqüência)', 'Loucademia de Polícia (porque punks são sim uma ameaça à sociedade)', 'Esqueceram de mim (bastavam os dois primeiros)', 'Te Pego Lá Fora (pra fazer um nerd se sentir poderoso)', 'Irmãos Gêmeos (Schwarzenegger é engraçado)', 'Um Tira no Jardim de Infância (Schwarzenegger é engraçado²)', 'Corra que a Polícia Vem Aí (Leslie Nielsen também)', 'Curtindo a Vida Adoidado (Quem nunca viu que se mate)', 'Trocando as Bolas (da série 'eu já vi peitos na sessão da tarde')', 'Tudo por uma Esmeralda (Tipo Colômbia), 'Um Tira da Pesada (Eddie Murphy já foi engraçado)', 'O Rapto do Menino Dourado (Eddie Murphy já foi engraçado²)', 'Um Príncipe em Nova York (Eddie Murphy já foi engraçado³), 'O Ataque dos Vermes Malditos (ULTRA CLÁSSICO BADASS)', 'Querida, encolhi as crianças (e suas seqüências)', 'Os Garotos Perdidos (Jack Bauer vampirão)', 'K9 - Um Policial bom pra Cachorro (A escola brasileira de criação de títulos estúpidos não se deu conta que K9 só faz sentido em Inglês. K9 = Keynine = Canine = Canino = Cão. Duh); e, como não poderia deixar de citar, a Lagoa Azul (Milla Jovovich já mostrava os peitinhos antes de exibir a buceta em Resident Evil).

Isso tem me contaminado de certa forma. Às vezes imagino certos fatos sendo narrados pelo narrador da Sessão da Tarde. E, jogando Hearts of Iron II e assistindo ao mesmo tempo, penso em narrações do tipo: 'Um Eixo muuito doido irá virar o mundo de pernas pro ar, aprontando confusões que até Deus duvida!' *Imagem de Hitler atirando uma torta em Churchill, que se abaixa e a torta acerta a cara de Mussolini* 'E agora esses Aliados do barulho terão que se unir para combater esses países que são pura encrenca!' *Imagem de Hirohito empurrando a cadeira de rodas de Roosevelt ladeira abaixo até ele cair numa piscina* 'Enquanto isso, essas simpáticas criaturas caíram nas mãos de uns tiras da pesada, e terão de passar por muitas confusões para voltar para casa' *Imagem de um judeu num campo de concentração*.
Preciso sair mais de casa..

3° - Terminei o Capítulo 1 AEAEAEAEAEAEAEAE. PORRA MUITO FELIZ HEHE VALEW AE BGS ME LIGA AGORA TEM QUE FAZER O CAPÍTULO 2 lol. Aos interessados em lê-lo, procurem-me no msn. Quem não tiver meu msn se fudeu, porque eu não vou passar.

Considerações finais: Inglaterra e seus baba ovos são um saco. Sessão da Tarde politicamente correta é um saco. Não ter ritmo literário é um saco. Max Steel é cópia de Action Man. Juh, larga de stress e volta a falar comigo.
Comunista(s) da semana:  

Não dê vantagem a eles, denuncie sem medo.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

A Gripe do Porquinho: 39ºC de Febre e Pura Sedução.

Depois de um tempo ocioso, meu caro amigo Lucian despertou em mim a ideia de escrever sobre os obscuros e pouco saudáveis dias em que eu estava com suspeita de gripe suína. Na verdade, eu era o único a me considerar com suspeita de H1N1, já que de acordo com o alerta pregado no corredor do meu colégio, eu apresentava cinco sintomas.
Bom, vamos por partes. Começando da origem da minha doença. Eu tenho duas versões possíveis:
-Primeira: a culpa é do meu travesseiro. Sempre que acordo com dor no corpo e posteriormente desenvolvo algum tipo de gripe, o culpado é meu travesseiro. Ele faz meus ombros doerem. A dor no ombro me causa gripe. É.
-Segunda: Alguma garota do meu pré-vestibular espirrou em cima de mim. Pior, espirrou no vento que ia na minha direção. Acho que seu nome era Luíza. Sei que não tinha muita coisa na cabeça, mas que tinha algo nas vias respiratórias tinha.


Depois de alguma dessas tragédias, eu acordo extremamente dolorido e cansado. Como eu só falto a escola se o país estiver em Estado de Sítio, fui assistir às aulas debilitado. Incrível como você pode passar do estágio 'é só um resfriado gente, rs' para o 'TO MORREMDO, LIGA PA MINHA MAE SENÃO EU VO DESMAIAR AQUI MERMO' em apenas 4 aulas. Ninguém da minha sala deu atenção a isso, como já estou acostumado. Só algumas raras exceções onde, surpresos com a minha cara enferma, perguntavam se eu estava me sentindo mal. 'É gente, acho que a suína me pegou' Bastava dizer isso para que dessem boa sorte e saíssem de perto o mais rápido possível.

Pois é, a aula estava muito agradável, mas eu precisava abandonar a análise sobre a Alegoria da Caverna ou o conjunto dos sintomas (calafrios, ardência nos olhos, dores no corpo, febre alta e fadiga) ia me derrubar ali mesmo. Liguei pra mamãe e consegui ser liberado pra ir embora mais cedo. Vale citar a cara da Ana Paula quando, dentro do elevador, lhe disse que estava com suspeita de H1N1:

Quando cheguei em casa, não consegui colocar nada no estômago. Todos iam trabalhar e a ideia de deixar Deus me curar não me parecia boa. Por mais que eu seja radicalmente contra ir no fatídico posto de saúde da Praça do Bicalho, não restava outra opção, eu estava me sentindo muito mal. Minha irmã mais velha foi recrutada para me levar até o posto. Depois que todos foram embora e a gente ia sair, ela passou direto pelo carro e eu perguntei 'Não vamos de carro?'. E ela respondeu calmamente 'Não, eu vou trabalhar, você vai andando até o posto e procura a dra. Zenaide'.  Fu.


Foi realmente um desafio. Não só físico, mas psicológico também. Guardo traumas do posto de saúde da Praça do Bicalho. Todas as minhas doenças de infância me faziam ir até lá, para esperar num banco duro por horas ao lado de bebês vomitando e velhos com algum tipo de gangrena e, no fim, a médica colocar a minha bunda de fora e descer uma agulha sem dó.
Enfim, de algum modo eu cheguei até lá. Encontrei a dra. Zenaide que, por sorte, era a querida ex-sogra da minha irmã e costumava quebrar alguns galhos pra gente no posto de saúde, como furar a fila para a vacina para a Febre Amarela. Dessa vez, talvez por agora ser EX-sogra, eu fui colocado exatamente no fim da fila de espera. Encarar aquele corredor não era muito fácil pra mim. Pensei seriamente em andar até a saída, forjar um atestado médico, comprar uma dúzia de aspirinas na farmácia, voltar para casa e esperar que o Orkut me curasse.
Permaneci ali. Tentando me distrair com um livro enquanto um capeta dos infernos chorava ao meu lado, um velho babava por algum motivo obscuro e um cara já parecia estar morto há pelo menos duas horas. Nesses momentos é que você descobre que, num posto de saúde e numa época paranóica como aquela, certas palavras têm poder:

Mesmo sem muitas pessoas doentes perto de mim, as horas seguintes não foram sequer confortáveis. Vez ou outra passava uma enfermeira que parecia mais gripada que eu, media a temperatura, perguntava como estava. 'Bem' eu respondia sempre. Mas tanto faz se respondesse 'To mal', 'Estou perdendo a visão', 'Não sinto minhas pernas', 'Estou vendo a luz branca', 'Me apaixonei por você'. Ela sempre pedia pra eu aguardar mais cinco minutinhos.
Há um momento na vida em que você se vê obrigado a chegar numa catarse hospitalar. Sim, nesse momento que você percebe que hospitais são completamente inúteis enquanto você estiver consciente; porque sempre irão fazer você esperar horas pra te examinarem do modo mais rápido e simples possível, passar o remédio e as recomendações mais óbvias possíveis. Quando fui liberado, com a sensação de tempo perdido que invadia meu coração, surge a dra. Zenaide e pergunta se tudo correu bem. 'ô', Eu respondi. Mas nem que dissesse que só me restam duas horas de vida, a reação provavelmente seria a mesma.
Não. Não era gripe suína. O dia foi um desperdício, e já estava indo embora quando resolvo parar a enfermeira e dizer 'Tia, me dá uma dessas máscaras. Meu caso é grave =/'. Com um olhar de pena mesclado à indiferença pura, ela me entregou uma máscara descartável e eu, colocando ela orgulhosamente na cara, saí correndo do posto com a intenção de não voltar jamais, assim como fazia 10 anos atrás, só que com as duas nádegas boas.


E tudo culpa do meu travesseiro.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Desapropriaram meu blog

Um cidadão de bem mal pode tirar os olhos de seu querido blog que uma horda vermelha sedenta por destruição não tarda a tomá-lo para derrubar suas laranjeiras.

'Karáleo, roubaram teu blog cara? *fung*' Não, eu esqueci a senha. LOL Pra falar a verdade, eu esqueci o email. Hm, melhor ainda, o Firefox me esqueceu. Explico! Apesar de muito bem intencionado politicamente, sou um cidadão meio acomodado. Optando por guardar a senha no Firefox à guardar na mente, fui deixando ele logar pra mim automaticamente sempre que entrasse. Até um belo dia onde ele não entrou logado e não havia senha salva, só havia pânico.
Depois de lamentar uma noite inteira e mandar muitas pessoas tomarem em seus respectivos ânus, respirei fundo e refiz tudo. Sim, esse está idêntico àquele. Me apeguei demais ao blog pra fazer algo diferente :/

A ousadia vermelha está me assustando, primeiro o mouse depois o blog. Mas já consegui asilo num servidor aristocrata europeu e espero estar seguro. Por tudo isso, o Comunista da semana é o próprio Comunismo:
Como de costume, peço que denunciem este e aquele: http://parado-ai-seu-comunista.blogspot.com/
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