quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

O Paganismo Natalino e os Anos 2000

E mais uma vez estamos em fins de Dezembro. A época mais terrível do ano. As tais 'festas de fim de ano' são uma pertubação na minha vida pacata e conservadora. Vou começar falando do Natal.

O Natal é, seguido da Páscoa, a comemoração mais escrota do ano. Cara, ODEIO O NATAL. Poderia muito bem ser um daqueles vilões de filmes de papai noel da sessão da tarde.
"Você é mau, odeia o natal. *fung*"
É tipo isso. Essa festa já perdeu completamente as suas virtudes, e todos nós sabemos disso. Comemora-se o nascimento de Jesus (que aliás não nasceu em dezembro, ou seja, uma escrotisse dentro da escrotisse), embora ninguém mencione seu nome. Ateus, satanistas, comunistas e todo o tipo de não-cristão não deveriam comemorar o Natal, mas o fazem.
Mas isso seria com o Natal cristão. O que rola hoje é o Natal pagão.


Quer coisa mais pagã do que um velho lendário residente do Polo Norte que, com a ajuda de DUENDES, renas e trenós voadores, distribui presentes à todas as crianças do mundo que se comportaram bem durante o ano enquanto todos se reúnem em volta de árvores decoradas? Pois é só disso que lembramos quando o assunto é Natal.
Mas não se esqueçam de que, além de pagão, o Natal é fundamentalmente comunista. Esqueçam a história de que o Papai Noel é criação da Coca Cola, as evidencias não podem ser ignoradas.

Minha ira pelo Natal é alimentada pelos comerciais, pelo mito do 'espírito natalino' e, principalmente, pela minha ausência de presentes. Se eu ganhasse coisas fodas, talvez estivesse feliz no meio dos entusiastas do paganismo natalino. Esse ano ganhei meias. lol, parece até uma piada de Natal.

Saindo do dia 25 para o dia 31. Estou tentando escrever esse post há muito tempo, mas realmente não quis deixá-lo para 2010. Quero que esse seja meu último manifesto do ano de 2009 e, mais importante, da década de 2000.
Poucas pessoas estão parando pra pensar que amanhã colocaremos os anos 2000 (entenda-se a década) no passado, apenas para ser lembrado, assim como os anos 90, 80 e etc.
Isso me faz pensar.. Qual terá sido o legado da década? Como será lembrada? Como serão as festas utilizando 'os anos 2000' como tema? Do que sentiremos saudades durante os momentos de nostalgia? Do que vamos nos envergonhar quando acharmos aquela foto velha?

Eu não tenho a resposta de nenhuma dessas perguntas. Só saberemos com o tempo. Selecionei algumas coisas que na minha opinião marcaram a história da década:
-O 11 de setembro. Obviamente, foi o marco que separou o século XX do século XXI.

-A guerra do Iraque. Conflito que, na minha opinião, começou a evidenciar o declínio político dos Estados Unidos.

-Fim do mundo em 2000. Quem é que não teve medo? (sem imagem lol)

-Aquecimento Global. Não se fala nada além dele. Não se faz nada para pará-lo.

-Belicismo norte-coreano/iraniano. Tremendo com a estabilidade regional.

-O Brasil em evidência. Crescemos e aparecemos.
                                    
-O crescimento predatório da China.

-Islamismo se expande. O terrorismo também.

-Bolivarianismo. Socialismo do século XXI?

-O boom da internet. Redes sociais, crime virtual, flashmobs e o twitter.



Caralho, cansei. Ainda faltam muitas coisas, mas preferi reunir tudo numa imagem só lol


Parte disso ficará completamente no passado, enquanto o resto marcará para sempre o nosso futuro. 

Que frase bonita para se terminar um post :D
Denunciem, bandiputo.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

2012: O Ano da Vitória Comunista

Wazup. Como já foi esclarecido no post anterior, fiquei sem postar um (bom) tempo graças ao PAS.
"Estudando? *fung*"
Jamais. Há anos perdi a capacidade de estudar, embora as boas notas, não se sabe por que, continuam vindo. Com esse PAS não foi diferente. Eu fui bem, não se sabe por que. Marquei muito. Acertei muito. Botei pra fuder, muito. Capaz que eu faça um post especialmente voltado para o dia da prova. Eu disse 'capaz'.

Pois é, estou completamente de FÉRIAS! Sabem o que isso significa? Eu sei.

Mesmo assim, já tive minha primeira experiência legítima de férias. Terça agora fui gentilmente convidado pra um cineminha em comemoração ao aniversário da Iasmin. Além do óbvio compromisso social de comparecer, aceitei por outros dois motivos:
1° - Pra comer. Durante as férias, o IDH da minha casa cai pela metade. Não há escola, não há higiene e não há comida. É uma espécie de Cyber Etiópia: tem banda larga mas não tem almoço.
2° - Não estava disposto a perder novamente a chance de sair da mesmisse da figura anterior.
Aceitei, mesmo sabendo que era o filme 2012. O que eu tenho contra 2012? Bom, nada pessoal. Ouvi muita gente dizer que ele é ruim, fraquinho, podrinho, mimimi e sei lá mais o que. Falácia comunista! Eu gostei litros. E já vou contar como foi o dia.

O passeio ainda me parecia controverso. De conhecida só havia a Iasmin. O resto era gente que eu conhecia de nome, além de pessoas desconhecidas e o infame namorado da aniversariante. Ainda que fosse pra estar no shopping às 17:30, essa foi mais ou menos a hora que eu saí de casa. Não foi minha intenção, eu gosto de ser pontual, mas eu não perdi nada. Chegando quase 18:00 ainda faltava metade do bando, metade essa que não apareceu. Só uma gordinha (gorda, segundo a Iasmin) chamada Mari que chegou no último minuto. Não prestei muita atenção no rosto dela, e isso me trouxe conseqüências.

Mas vamos ao que realmente interessa, o filme. Mal tínhamos entrado na sala e as garotas já começaram uma discussão ferrenha sobre o motivo do atraso da tal Mari. Falavam muito, e falavam ALTO. Táquepariu, poucas coisas me irritam tanto quanto gente falando alto no cinema, mas, como eu era o estranho no meio da turma, fiquei na minha. Começando o trailer e, posteriormente, o filme, elas desenvolveram um novo modo de discutir: falar durante as explosões, as cenas de luta e de música alta; e se calar quando cair o silêncio. Isso me lembrou uma cena do primeiro Scary Movie:


Enfim, vou REALMENTE falar do filme agora. Eu entrei naquela sala de cinema imaginando uma certa linearidade entre todos os filmes do Roland Emmerich: Uma historinha meia boca de pequenos confrontos familiares em meio a algum pandemônio global, recheado de piadinhas e ironias estranhas à situação de caos (vide Independence Day e O Dia Depois de Amanhã). Devo dizer que esse cara adora destruir um pouco de civilização, só precisa encontrar um pretexto pra isso. Em 2012, o pretexto é a clássica profecia Maia para o fim do mundo, traduzida no filme por um aumento da emissão de Neutritos pelo Sol, provocando a desestabilização da Crosta terrestre que começa a se mover pra onde quer. Os Maias já esperavam o complô. Sabidinhos.

De fato, o enredo por trás da destruição era uma historinha meia boca de conflitos familiares. Um escritor fracassado (me identifiquei com o cara) que ganha a vida como choffer, tem dois filhos de um casamento anterior e uma ex-esposa casada com um cirurgião plástico que parece ser melhor do que ele em tudo. Aí de repente o mundo acaba. Esquisito, não?
Tirando o John Cusak, o gritinho irritante da filha do seu personagem e o Gordon; essa família é completamente inútil. O que realmente importa são os russos! Caralho, eu AMO sotaque russo. Ficava a ponto de ter uma ereção toda vez que a Tamara falava. A parte em que o Yuri liga o Bentley com comando de voz consegue ser mais foda que toda a destruição do filme. Aah, falando na destruição..
Realmente, os efeitos são muito impressionantes. Pessoas mais fracas, tipo eu, não conseguem assistir a tudo aquilo sem sentir uma tremenda inquietação. Ver toda a criação humana sendo engolida pela terra e pelo mar é espantoso demais. Uma pena é que o filme mostra tanto a Terra sendo destruída que tem uma hora que você não aguenta mais ver aquela porra toda, dá vontade de gritar 'EU JÁ SEI QUE O MUNDO TÁ ACABANDO'

Outro ponto do filme que eu não gostei foi a rápida aparição de Charlie. O neo-hippie conspiracionista que descobriu toda a história do fim do munfo e mantém um programinha de rádio para tentar alertar seus ouvintes. Ele é o personagem não-russo mais foda do filme, e a sua narração ao vivo da destruição em Yellowstone é uma das melhores cenas. Um grande desperdício.

Saindo um pouco do filme agora. Lá estava eu tentando me concentrar enquanto a tal Mari não parava de fazer perguntas do tipo 'O que ele disse?!' 'Por que ele fez isso?!' 'Ai, por que tal coisa está acontecendo?!'; enquanto eu e o Henry nos revezávamos para responder. Realmente, isso era irritante. Mas eu aturei com calma, pois me vieram coisas à cabeça. Se você é um nerd nojento como eu, já adivinhou o que eu queria.
                                         
Sim, achei que poderia dar uma de amor, disfarçado de informação. Trocando olhares e pequenos atritos 'acidentais'. Estava confortável, de um jeito ou de outro ela era macia. O filme durou 2:30, esse joguete durou uns 5 minutos. Ela deve ter percebido a 'caliência' e preferiu sair de perto. Bom, pelo menos se calou. Se serve de consolo, eu me arrependeria na saída. Não posso confiar no escurinho do cinema.
O final do filme foi como todo o resto: tenso. Milionários por todo o canto lutando com desespero e selvageria por lugares nas arcas construídas pelos chineses.
Sim, os chineses. Não existe um povo mais escroto no mundo que os chineses. Só eles para apresentarem no ato um plano de salvamento para a humanidade e construírem tudo em menos de cinco anos. Ainda por cima são comunistas. Cuidado, eles SEMPRE sabem o que estão fazendo.


Bom, agora algumas considerações finais. Eu sempre imaginei o namorado da Iasmin como um cara grande, musculoso, cheio de tatuagens e piercings e um puta visual punk. Mas não, ele tem uma cara de perdedor igual a minha. Às vezes ajuda imaginar o cara pra quem você perdeu uma garota desse jeito, serve pra você encontrar uma justificativa. Iasmin, não se espante, eu não te amo
[Momento Informação sem nexo]
Mais uma coisa. Descobri que Sprite cura queimaduras. Instantâneamente. Essa vai pra minha lista de excentricidades medicinais. Heh.

Denunciem, e até 2012.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Sem posts até o PAS

Tenso demais para postar. Não denunciem, estudem.